O novo terminal do Aeroporto Internacional de Goiânia, que tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2016, terá um sistema que permitirá o reúso não só de águas pluviais, como também das cinzas oriundas das torres de resfriamento, pias, chuveiros e bebedouros.

Segundo Ricardo Telles, diretor executivo da Ecosan do Brasil, o procedimento é baseado em quatro estágios: o primeiro consiste na separação da água e do óleo, através de blocos coalescentes; o segundo, em um sistema completo de tratamento biológico das águas, que estão contaminadas com matéria orgânica e seguirão para processos de equalização, recalque, aeração, sedimentação e polimento. O terceiro estágio consiste no tratamento físico-químico e prevê a remoção de demais contaminantes e filtração mecânica, e o quarto, em um processo de desinfecção ultravioleta.
O diretor ainda afirma que foram considerados aspectos importantes para a segurança dos passageiros, já que todo o desenvolvimento do projeto elétrico e automação foi elaborado dentro de requisitos obrigatórios para uma área classificada (ambiente explosivo), com painéis, motores, acionamentos e equipamentos à prova de faísca e explosão.
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