Defeitos
1.
Pontuais
a. Intersticial
da mesma substância
b. Intersticial
(impureza)
c. Vacância
d. Impureza
substitucional
·
Imperfeição de Frenkel: Ocorre em cristais
iônicos quando um pequeno cátion deixa sua posição criando uma vacância e vai
para uma posição intersticial.
·
Imperfeição de Schottky: Vacância de cátion
associada com vacância de ânion.
2.
Lineares
Causadas por deformações da rede cristalina
perfeita. Muitos sólidos são não cristalinos. Muito embora não cristalinos
esses sólidos apresentam alguma ordem local, seja sob a forma de poliedros de
coordenações locais, seja sob a forma de moléculas de cadeia longa. Eles não
têm ordem em escala mais ampla porque as suas subunidades ordenadas
encontram-se agrupadas de forma randômica. Tais sólidos são coletivamente
designados como vidros, muito embora tal estrutura inclua alguns elementos,
polímeros de alto peso molecular, vidros comuns e alguns compostos inorgânicos.
As
estruturas não cristalinas não tem energia interna tão baixa quanto a dos
materiais cristalinos. O nome amorfo é erroneamente utilizado.
Estruturalmente,
materiais não cristalinos são classificados segundo o caso de serem compostos
de redes tridimensionais, moléculas de cadeias longas ou formação intermediária
entre esses casos limites.
3.
Superficiais
Defeitos no empilhamento (stacking) dos átomos.
Limite dos grãos (Grain boundaries).
Baixa mobilidade dos átomos impede que eles
se ordenem na solidificação. Apesar da energia interna mais alta formam
estruturas estáveis.
a.
Elementos
Exemplo são elementos do grupo VI como S e
Se
O S forma longas cadeias e anéis de misturados.
b.
Moléculas de cadeia longa
Compostos nos quais as subunidades são
moléculas de cadeias longas são os polímeros algumas vezes referidos como
plásticos ou resinas.
Polímeros – cadeias de átomos fortemente
ligados entre si e cadeias fracamente ligados entre elas (van der waals).
Elementos facilita a não
cristalinidade.
1. Cadeias
muito longas e/ou com braços
2. Grupos
laterais ao longo das cadeias
3. Cadeias
que são uma combinação de 2 ou mais polímeros (copolímeros)
4. Aditivos
de baixo peso molecular que auxiliam em manter as cadeias separadas
(plastificantes).
4.
Parafinas
com peso molecular que pode ser superior a
1000
5.
Polietileno
Cadeia de parafina extremamente longa o peso molecular varia
São ]eDois tipos
a.
Polietileno linear
b.
Polietileno com braços ou divergente
Os polietilenos lineares chegam a cristalizar em grande
extensão, mas não completamente.
Os polietilenos divergentes, em contraste, cristalizam-se
somente em parte.
6.
Vinil
Polietileno do tipo Vinil
X - Grupo lateral monovalente.
1.
Atático – posicionamento randômico de X
2.
Isotático – todos os X do mesmo lado da cadeia
3.
Sindotático – Alternando regularmente de um lado
para o outro
X=OH álcool polivinílico
X = Cl PVC
c.
Elastômeros
São
polímeros que exibem extensibilidade reversível. São estruturas intermediárias
entre arranjos tridimensionais e moléculas de cadeias longas. Os critérios que
devem ser obedecidos por esses materiais.
1- Cadeias
muito longas e muito dobradas.
2- Agitação
térmica alta à temperatura ambiente.
3- Cadeias
interconectadas, uma às outras, cada poucos centenas de átomos.
Borracha
d.
Redes Tridimensionais
Alguns poucos polímeros formam redes tridimensionais
Ex: Baquelite
(fenol-formaldeído)
Ebonite
Mais comum desse tipo de
atributos são os vidros formados por óxidos.
Condições:
1-
Cada ânion ligado a apenas 2 cátions.
2-
Não mais do que 4 ânions envolvem 1 cátion.
3-
Os poliedros tem cantos em comum mas nunca
vértices ou lados.
4-
O composto tem grande número de constituintes
irregularmente ao longo da rede
à Glass forming
à
Modificadores
à Intermediários
O nome vidro é aplicado indiscriminadamente a compostos com
baixa extensão de ordem. São materiais tipicamente quebradiços e transparentes.
O tipo mais familiar é o vidro formado pela mistura de óxidos: Sílica() ~ 75%, mais e
Tipos
1) Sílica
fundida (): Baixo coeficiente de
expansão térmica. Resistente a altas temperaturas e choque térmico.
2) Vidro
comum (Soda glass): Normalmente, (72%), (14.2%), (2,5%), (10%) e (0.6%) Alta expansão térmica. Baixa
resistência a temperaturas.
3) Pirex
– Vidros borosicatados: (81%), (12%), (4,5%), (2%). Baixa expansão térmica.
4) Cristal
ou vidro com óxido de chumbo: (59%), (2%), (25%), (12%), (0.4%), (1.5%). Alto índice de refração, alta
elasticidade.
5) Vidro
Silicotado: Normalmente, (75%), (16%), (4%), B (6%), (7%), (10%). Usado principalmente para fabricação de
fibras de vidro para reforçar plásticos.
6) Vidro
ótico (90%), (10%). Extremamente claro e transparente.
Usado para cabos óticos. Perda de 5% da intensidade da luz por km de cabo.
Outros componentes
, e usados para reduzir presença de bolhas de ar.
·
Fluoreto-Vidros
·
Alumino silicatos (sem )
·
Boratos
·
Vidro calcogeníticos
7.
Gel
Normalmente
misturas de sólidos e líquidos no geral os componentes estão misturadas de
forma tão dispersa e fina que o material se comporta como um sólido não
cristalino.
Tipicamente
um gel se forma gerando partículas sólidas em suspensão coloidal (partículas
sólidas de 1000Å, ou menores dispersas em líquido sem apresentar tendência a
sedimentação ou aglutinação) se ligam formando uma estrutura que aprisiona o
líquido em capilares ou espaços muito pequenos da estrutura.
·
Gel elástico: A estrutura sólida do gel pode ser
formada por moléculas de longa cadeia. Ex: celofane, asfalto, gelatina.
·
Gel rígido: O sólido forma estruturas
tridimensionais. Ex: Sílica Gel, Cimento Portland.
Contém 4 componentes principais sólidos
– Tri cálcio silicato
– Di Cálcio silicato
– Tri Cálcio aluminato
– Tetra cálcio aluminoferrita
Misturados com água formam um gel composto
principalmente pelo composto:
Uma vez formado o gel, ele liga as outras
partículas do agregado numa malha que endurece a partir do professo da hidratação
no interior de cada partícula.
8.
Cerâmicas
Podem
ser cristalinas ou amorfas. Segundo sua aplicações podem ser classificadas em:
a) Materiais
estruturais: tijolos, tubos, ladrilhos e placas
b) Refratários
c) Porcelana
de uso doméstico
d) Técnico
ou avançado, categoria que inclui um grande número de aplicações. Ex:
- Space shuttle
-Bicos de queimadores
- Proteção balística
- Implantes biomédicos
- revestimentos
- Placas ou discos de
freio
- Isolamentos
- Outros
Quanto à composição, as
cerâmicas técnicas podem ser dos seguintes materiais:
i)
Óxidos e suas misturas: Alumínio, Berílio,
Césio, Zircônio.
ii)
Não oxidados: Carbureto, Boretos, Nitretos,
Sílico compostos.
iii)
Cerâmicas compostas formadas por combinações de
matérias oxidadas e não oxidadas reforçadas ou não com fibras cerâmicas ou
metálicas.
I-
Alumina
Corundum
ocorre naturalmente e é a mais comum forma cristalina do óxido de alumínio.
- Isolante elétrico.
- Apresenta razoável
condutibilidade térmica.
- Alta dureza.
- Transparente
Usos
- Abrasivo.
- Filler para plásticos
- Catalizador e suporte
para catalizador.
- Cerâmicas usadas na
purificação e absorção de gases
- Pigmentos decorativos
- Fibras.
Óxidos de berílio
§ Usados
em semicondutores
§ Bom
condutor térmico
§ Mau
condutor elétrico
Óxido de cério (IV)
·
Catalizadores
·
Solid Oxide Fuel Cell (SOFC)
·
Refratários especiais
·
Sensores (eletrólito sólido)
·
Diamantes falsos
Fase – Caracterizada por um estado de agregação
Corpo – Algo caracterizado pela permanência e pela
possibilidade de ser unicamente identificado
Caracterização de um corpo - A completa caracterização exige a
habilidade de poder especificar todas as operações concebíveis e todos os seus
resultados, as quais possam ser submetidas o corpo.
Propriedades – Caso especial da caracterização acima descrita.
São definidos como os resultados das operações As quais o corpo é submetido
desde que tal corpo, no seu todo, permaneça passivo ou inerte, não sendo, porém
afetado por tais transformações. Pode ser empiricamente constatado que as
propriedades de um corpo não são sempre as mesmas, mas mudam quando as
circunstâncias externas ao corpo se alteram.
Estado - Um corpo cujas propriedades têm todos valores
específicos é dito encontrar-se num certo estado. As variáveis independentes
que são escolhidas para especificar as propriedades são camadas de parâmetros
de estado.
Equações de estado – As relações funcionais entre os
parâmetros de estado e outras variáveis dependentes são definidas como equações
de estado.
1) 1ª
lei da termodinâmica
dE = dW + dQ
dQ =
Calor recebido
dW = Trabalho recebido
dE =
Aumento de energia
Implícito
conceito de tempo
Lei muito
geral e não restrita a um corpo. Aplicável a uma região do espaço mesmo que não
preenchida por matéria
Não existe razão real para a forma diferencial
- Sua aplicação não é limitada a elementos infinitesimais de
volume e a intervalos infinitesimais de tempo.
refere-se à região contida pela superfície
limite, e assim é normalmente referida como energia interna.
Claro que o material do corpo não é homogêneo, pode-se sempre
assumir que o corpo seja dividido em partes suficientemente pequenas de forma
que a equação da 1ª lei sob forma diferencial possa ser utilizada.
dE = dW + dQ
dE à
diferencial perfeita
dW e dQ ≠ diferencial perfeita
dE ser perfeita implica que existam variáveis de estado que
quando tais variáveis são trazidas do estado inicial ao estado final a forma do
calor + trabalho ocorrida seja sempre a mesma independente do método preciso da
mudança.
É
conveniente observar a mudança de estado que se passa com o aumento de
temperatura de um corpo devido à aplicação de calor. Isso feito em laboratório
conduz ao resultado:
Cp à
capacidade calorífica à pressão constante. Nota-se que não existe relação
linear entre q e t. Cp é a tangente de uma curva de q(t) = q.
Vamos alterar ligeiramente o sinal da nossa conhecida
equação da 1ª lei e:
dE = dQ-dW
Neste Caso dQ representa o calor recebido pelo sistema e dw
o trabalho feito pelo sistema. Pode-se então reescrever a equação acima considerando-se
o trabalho feito contra uma pressão externa e todas as outras formas de
trabalho. Então tem-se:
dE = dQ – PdV – dQ’
Onde dQ’ são as outras formas de trabalho. Se o trabalho
for exclusivamente feito contra uma pressão externa dQ’ = 0 e de = dQ – PdV
Então:
H =
E +Pv à
Entalpia: Essa quantidade aparece frequentemente em termodinâmica
dH=
dE + Pdv + VdP
Combinando-se
com:
dE =
dQ – Pdv
dH =
dH + VdP
À
pressão constante dH = dQ
Nota-se
que existe também:
Pode-se
mostrar que
no caso de um gás ideal
2) 2ª
lei da termodinâmica
Sistemas
isolados tendem a um estado estável. Difícil prever quando ou como ocorrem
mudanças espontâneas. Contudo, uma vez mudança iniciada ela sempre se passa
numa direção única.
Corolário:
Deve ser possível obter-se um valor numérico como medido do progresso de um
sistema no percurso em direção ao estado final quiescente. Tal medida numérica
é a entropia.
Processo reversível
1)
2)
Entropia
Medida da
irreversibilidade do ciclo acima descrito num sistema isolado.
Num
sistema que troca calor com o meio ambiente tem-se:
Teorema
de Clausius
A
integração da equação , geraria uma constante que
é definida arbitrariamente considerando zero na temperatura do zero absoluto ou
Algumas
vezes isso é referido como da lei da termodinâmica.
3)
Energia livre de Gibbs
Nova
função definida como energia livre de Gibbs, ou F:
F = H – TS
Esta
função nos permite expressar a 1ª e a 2ª lei em termos de temperatura e
pressão, variáveis que são experimentalmente de controle mais fácil
F = E + PV – TS
Derivando-se
acima:
dF =
dE + PdV + VdP – TdS – SdT
Substituindo-se
dE pela sua expressão quando apenas trabalho contra uma pressão externa é
efetuado.
dF =
dq + VdP – TdS – Sdt
Se P e
T forem constantes
Portanto,
pelo teorema de Clausius:
4)
Regra das Fases
É possível se derivar a partir de conceito
de equilíbrio e energia livre de Gibbs uma relação entre o número de fases que
podem existir em equilíbrio numa solução ou num dado sistema, o número de componentes
formadores da fase ou sistema e o número de graus de liberdade do sistema.
F
+ L = C + Z
F à
número de fases
L à
Grau de liberdade
C à
número de componentes
A expressão acima
é conhecida como regra das fases de Gibbs.
5) Sistemas
com 1 componente
Diagrama de Fases para o
Ferro.
6) Diagramas
Binários de Equilíbrio
Assumindo-se equilíbrio à pressão constante
de 1atm ( a regra das fases se transforma em:
F + L = C
+ 1
O caso mais simples é dos sistemas chamados
isomorfos. Este caso aplica-se a substâncias totalmente miscíveis, tanto no
estado sólido como no estado líquido. Tem-se:
-
Inicialmente a solução cuja composição é dada por está liquida (ponto A)
-
Reduzindo-se a temperatura, chega-se ao ponto b. Neste ponto há equilíbrio
entre duas fases L e α. Então pela regra das fases F + L = C + 1 ou 2 + L = 2 + 1 e L = 1. Isto é, só se tem 1 grau de liberdade.
Quando se escolhe a temperatura a combinação é fixada.
-
Abaixando-se a temperatura, tem-se em C ainda 2 bases em equilíbrio e L = 1.
Nesse ponto C a fase Líquida tem composição dada por . A fase sólida α tem
composição dada por.
A proporção de cada fase, L e α, em equilíbrio no ponto C é
dada pela regra das alavancas:
e
Caso 2:
Duas substâncias totalmente solúveis do estado líquido mas
apenas parcialmente solúveis no estado sólido.
Sistema eutético:
A
solução de composição é chamada de eutético. O eutético é uma fase
com α e β nas proporções.
A composição de α e β no
eutético, em termos dos componentes A e B é dada por:
A transformação Là α + β que ocorre na
posição C é chamada de reação eutética
Sistema Peritético
|
Defeitos
1.
Pontuais
a. Intersticial
da mesma substância
b. Intersticial
(impureza)
c. Vacância
d. Impureza
substitucional
·
Imperfeição de Frenkel: Ocorre em cristais
iônicos quando um pequeno cátion deixa sua posição criando uma vacância e vai
para uma posição intersticial.
·
Imperfeição de Schottky: Vacância de cátion
associada com vacância de ânion.
2.
Lineares
Causadas por deformações da rede cristalina
perfeita. Muitos sólidos são não cristalinos. Muito embora não cristalinos
esses sólidos apresentam alguma ordem local, seja sob a forma de poliedros de
coordenações locais, seja sob a forma de moléculas de cadeia longa. Eles não
têm ordem em escala mais ampla porque as suas subunidades ordenadas
encontram-se agrupadas de forma randômica. Tais sólidos são coletivamente
designados como vidros, muito embora tal estrutura inclua alguns elementos,
polímeros de alto peso molecular, vidros comuns e alguns compostos inorgânicos.
As
estruturas não cristalinas não tem energia interna tão baixa quanto a dos
materiais cristalinos. O nome amorfo é erroneamente utilizado.
Estruturalmente,
materiais não cristalinos são classificados segundo o caso de serem compostos
de redes tridimensionais, moléculas de cadeias longas ou formação intermediária
entre esses casos limites.
3.
Superficiais
Defeitos no empilhamento (stacking) dos átomos.
Limite dos grãos (Grain boundaries).
Baixa mobilidade dos átomos impede que eles
se ordenem na solidificação. Apesar da energia interna mais alta formam
estruturas estáveis.
a.
Elementos
Exemplo são elementos do grupo VI como S e
Se
O S forma longas cadeias e anéis de misturados.
b.
Moléculas de cadeia longa
Compostos nos quais as subunidades são
moléculas de cadeias longas são os polímeros algumas vezes referidos como
plásticos ou resinas.
Polímeros – cadeias de átomos fortemente
ligados entre si e cadeias fracamente ligados entre elas (van der waals).
Elementos facilita a não
cristalinidade.
1. Cadeias
muito longas e/ou com braços
2. Grupos
laterais ao longo das cadeias
3. Cadeias
que são uma combinação de 2 ou mais polímeros (copolímeros)
4. Aditivos
de baixo peso molecular que auxiliam em manter as cadeias separadas
(plastificantes).
4.
Parafinas
com peso molecular que pode ser superior a
1000
5.
Polietileno
Cadeia de parafina extremamente longa o peso molecular varia
São ]eDois tipos
a.
Polietileno linear
b.
Polietileno com braços ou divergente
Os polietilenos lineares chegam a cristalizar em grande
extensão, mas não completamente.
Os polietilenos divergentes, em contraste, cristalizam-se
somente em parte.
6.
Vinil
Polietileno do tipo Vinil
X - Grupo lateral monovalente.
1.
Atático – posicionamento randômico de X
2.
Isotático – todos os X do mesmo lado da cadeia
3.
Sindotático – Alternando regularmente de um lado
para o outro
X=OH álcool polivinílico
X = Cl PVC
c.
Elastômeros
São
polímeros que exibem extensibilidade reversível. São estruturas intermediárias
entre arranjos tridimensionais e moléculas de cadeias longas. Os critérios que
devem ser obedecidos por esses materiais.
1- Cadeias
muito longas e muito dobradas.
2- Agitação
térmica alta à temperatura ambiente.
3- Cadeias
interconectadas, uma às outras, cada poucos centenas de átomos.
Borracha
d.
Redes Tridimensionais
Alguns poucos polímeros formam redes tridimensionais
Ex: Baquelite
(fenol-formaldeído)
Ebonite
Mais comum desse tipo de
atributos são os vidros formados por óxidos.
Condições:
1-
Cada ânion ligado a apenas 2 cátions.
2-
Não mais do que 4 ânions envolvem 1 cátion.
3-
Os poliedros tem cantos em comum mas nunca
vértices ou lados.
4-
O composto tem grande número de constituintes
irregularmente ao longo da rede
à Glass forming
à
Modificadores
à Intermediários
O nome vidro é aplicado indiscriminadamente a compostos com
baixa extensão de ordem. São materiais tipicamente quebradiços e transparentes.
O tipo mais familiar é o vidro formado pela mistura de óxidos: Sílica() ~ 75%, mais e
Tipos
1) Sílica
fundida (): Baixo coeficiente de
expansão térmica. Resistente a altas temperaturas e choque térmico.
2) Vidro
comum (Soda glass): Normalmente, (72%), (14.2%), (2,5%), (10%) e (0.6%) Alta expansão térmica. Baixa
resistência a temperaturas.
3) Pirex
– Vidros borosicatados: (81%), (12%), (4,5%), (2%). Baixa expansão térmica.
4) Cristal
ou vidro com óxido de chumbo: (59%), (2%), (25%), (12%), (0.4%), (1.5%). Alto índice de refração, alta
elasticidade.
5) Vidro
Silicotado: Normalmente, (75%), (16%), (4%), B (6%), (7%), (10%). Usado principalmente para fabricação de
fibras de vidro para reforçar plásticos.
6) Vidro
ótico (90%), (10%). Extremamente claro e transparente.
Usado para cabos óticos. Perda de 5% da intensidade da luz por km de cabo.
Outros componentes
, e usados para reduzir presença de bolhas de ar.
·
Fluoreto-Vidros
·
Alumino silicatos (sem )
·
Boratos
·
Vidro calcogeníticos
7.
Gel
Normalmente
misturas de sólidos e líquidos no geral os componentes estão misturadas de
forma tão dispersa e fina que o material se comporta como um sólido não
cristalino.
Tipicamente
um gel se forma gerando partículas sólidas em suspensão coloidal (partículas
sólidas de 1000Å, ou menores dispersas em líquido sem apresentar tendência a
sedimentação ou aglutinação) se ligam formando uma estrutura que aprisiona o
líquido em capilares ou espaços muito pequenos da estrutura.
·
Gel elástico: A estrutura sólida do gel pode ser
formada por moléculas de longa cadeia. Ex: celofane, asfalto, gelatina.
·
Gel rígido: O sólido forma estruturas
tridimensionais. Ex: Sílica Gel, Cimento Portland.
Contém 4 componentes principais sólidos
– Tri cálcio silicato
– Di Cálcio silicato
– Tri Cálcio aluminato
– Tetra cálcio aluminoferrita
Misturados com água formam um gel composto
principalmente pelo composto:
Uma vez formado o gel, ele liga as outras
partículas do agregado numa malha que endurece a partir do professo da hidratação
no interior de cada partícula.
8.
Cerâmicas
Podem
ser cristalinas ou amorfas. Segundo sua aplicações podem ser classificadas em:
a) Materiais
estruturais: tijolos, tubos, ladrilhos e placas
b) Refratários
c) Porcelana
de uso doméstico
d) Técnico
ou avançado, categoria que inclui um grande número de aplicações. Ex:
- Space shuttle
-Bicos de queimadores
- Proteção balística
- Implantes biomédicos
- revestimentos
- Placas ou discos de
freio
- Isolamentos
- Outros
Quanto à composição, as
cerâmicas técnicas podem ser dos seguintes materiais:
i)
Óxidos e suas misturas: Alumínio, Berílio,
Césio, Zircônio.
ii)
Não oxidados: Carbureto, Boretos, Nitretos,
Sílico compostos.
iii)
Cerâmicas compostas formadas por combinações de
matérias oxidadas e não oxidadas reforçadas ou não com fibras cerâmicas ou
metálicas.
I-
Alumina
Corundum
ocorre naturalmente e é a mais comum forma cristalina do óxido de alumínio.
- Isolante elétrico.
- Apresenta razoável
condutibilidade térmica.
- Alta dureza.
- Transparente
Usos
- Abrasivo.
- Filler para plásticos
- Catalizador e suporte
para catalizador.
- Cerâmicas usadas na
purificação e absorção de gases
- Pigmentos decorativos
- Fibras.
Óxidos de berílio
§ Usados
em semicondutores
§ Bom
condutor térmico
§ Mau
condutor elétrico
Óxido de cério (IV)
·
Catalizadores
·
Solid Oxide Fuel Cell (SOFC)
·
Refratários especiais
·
Sensores (eletrólito sólido)
·
Diamantes falsos
Fase – Caracterizada por um estado de agregação
Corpo – Algo caracterizado pela permanência e pela
possibilidade de ser unicamente identificado
Caracterização de um corpo - A completa caracterização exige a
habilidade de poder especificar todas as operações concebíveis e todos os seus
resultados, as quais possam ser submetidas o corpo.
Propriedades – Caso especial da caracterização acima descrita.
São definidos como os resultados das operações As quais o corpo é submetido
desde que tal corpo, no seu todo, permaneça passivo ou inerte, não sendo, porém
afetado por tais transformações. Pode ser empiricamente constatado que as
propriedades de um corpo não são sempre as mesmas, mas mudam quando as
circunstâncias externas ao corpo se alteram.
Estado - Um corpo cujas propriedades têm todos valores
específicos é dito encontrar-se num certo estado. As variáveis independentes
que são escolhidas para especificar as propriedades são camadas de parâmetros
de estado.
Equações de estado – As relações funcionais entre os
parâmetros de estado e outras variáveis dependentes são definidas como equações
de estado.
1) 1ª
lei da termodinâmica
dE = dW + dQ
dQ =
Calor recebido
dW = Trabalho recebido
dE =
Aumento de energia
Implícito
conceito de tempo
Lei muito
geral e não restrita a um corpo. Aplicável a uma região do espaço mesmo que não
preenchida por matéria
Não existe razão real para a forma diferencial
- Sua aplicação não é limitada a elementos infinitesimais de
volume e a intervalos infinitesimais de tempo.
refere-se à região contida pela superfície
limite, e assim é normalmente referida como energia interna.
Claro que o material do corpo não é homogêneo, pode-se sempre
assumir que o corpo seja dividido em partes suficientemente pequenas de forma
que a equação da 1ª lei sob forma diferencial possa ser utilizada.
dE = dW + dQ
dE à
diferencial perfeita
dW e dQ ≠ diferencial perfeita
dE ser perfeita implica que existam variáveis de estado que
quando tais variáveis são trazidas do estado inicial ao estado final a forma do
calor + trabalho ocorrida seja sempre a mesma independente do método preciso da
mudança.
É
conveniente observar a mudança de estado que se passa com o aumento de
temperatura de um corpo devido à aplicação de calor. Isso feito em laboratório
conduz ao resultado:
Cp à
capacidade calorífica à pressão constante. Nota-se que não existe relação
linear entre q e t. Cp é a tangente de uma curva de q(t) = q.
Vamos alterar ligeiramente o sinal da nossa conhecida
equação da 1ª lei e:
dE = dQ-dW
Neste Caso dQ representa o calor recebido pelo sistema e dw
o trabalho feito pelo sistema. Pode-se então reescrever a equação acima considerando-se
o trabalho feito contra uma pressão externa e todas as outras formas de
trabalho. Então tem-se:
dE = dQ – PdV – dQ’
Onde dQ’ são as outras formas de trabalho. Se o trabalho
for exclusivamente feito contra uma pressão externa dQ’ = 0 e de = dQ – PdV
Então:
H =
E +Pv à
Entalpia: Essa quantidade aparece frequentemente em termodinâmica
dH=
dE + Pdv + VdP
Combinando-se
com:
dE =
dQ – Pdv
dH =
dH + VdP
À
pressão constante dH = dQ
Nota-se
que existe também:
Pode-se
mostrar que
no caso de um gás ideal
2) 2ª
lei da termodinâmica
Sistemas
isolados tendem a um estado estável. Difícil prever quando ou como ocorrem
mudanças espontâneas. Contudo, uma vez mudança iniciada ela sempre se passa
numa direção única.
Corolário:
Deve ser possível obter-se um valor numérico como medido do progresso de um
sistema no percurso em direção ao estado final quiescente. Tal medida numérica
é a entropia.
Processo reversível
1)
2)
Entropia
Medida da
irreversibilidade do ciclo acima descrito num sistema isolado.
Num
sistema que troca calor com o meio ambiente tem-se:
Teorema
de Clausius
A
integração da equação , geraria uma constante que
é definida arbitrariamente considerando zero na temperatura do zero absoluto ou
Algumas
vezes isso é referido como da lei da termodinâmica.
3)
Energia livre de Gibbs
Nova
função definida como energia livre de Gibbs, ou F:
F = H – TS
Esta
função nos permite expressar a 1ª e a 2ª lei em termos de temperatura e
pressão, variáveis que são experimentalmente de controle mais fácil
F = E + PV – TS
Derivando-se
acima:
dF =
dE + PdV + VdP – TdS – SdT
Substituindo-se
dE pela sua expressão quando apenas trabalho contra uma pressão externa é
efetuado.
dF =
dq + VdP – TdS – Sdt
Se P e
T forem constantes
Portanto,
pelo teorema de Clausius:
4)
Regra das Fases
É possível se derivar a partir de conceito
de equilíbrio e energia livre de Gibbs uma relação entre o número de fases que
podem existir em equilíbrio numa solução ou num dado sistema, o número de componentes
formadores da fase ou sistema e o número de graus de liberdade do sistema.
F
+ L = C + Z
F à
número de fases
L à
Grau de liberdade
C à
número de componentes
A expressão acima
é conhecida como regra das fases de Gibbs.
5) Sistemas
com 1 componente
Diagrama de Fases para o
Ferro.
6) Diagramas
Binários de Equilíbrio
Assumindo-se equilíbrio à pressão constante
de 1atm ( a regra das fases se transforma em:
F + L = C
+ 1
O caso mais simples é dos sistemas chamados
isomorfos. Este caso aplica-se a substâncias totalmente miscíveis, tanto no
estado sólido como no estado líquido. Tem-se:
-
Inicialmente a solução cuja composição é dada por está liquida (ponto A)
-
Reduzindo-se a temperatura, chega-se ao ponto b. Neste ponto há equilíbrio
entre duas fases L e α. Então pela regra das fases F + L = C + 1 ou 2 + L = 2 + 1 e L = 1. Isto é, só se tem 1 grau de liberdade.
Quando se escolhe a temperatura a combinação é fixada.
-
Abaixando-se a temperatura, tem-se em C ainda 2 bases em equilíbrio e L = 1.
Nesse ponto C a fase Líquida tem composição dada por . A fase sólida α tem
composição dada por.
A proporção de cada fase, L e α, em equilíbrio no ponto C é
dada pela regra das alavancas:
e
Caso 2:
Duas substâncias totalmente solúveis do estado líquido mas
apenas parcialmente solúveis no estado sólido.
Sistema eutético:
A
solução de composição é chamada de eutético. O eutético é uma fase
com α e β nas proporções.
A composição de α e β no
eutético, em termos dos componentes A e B é dada por:
A transformação Là α + β que ocorre na
posição C é chamada de reação eutética
Sistema Peritético
No ponto C procura-se a reação
peritética
L + α β
A
composição de cada fase em equilíbrio é fornecida pela projeção dobre o eixo e a proporção das fases em equilíbrio pela
regra das alavancas em cada isoterma.
No ponto C procura-se a reação
peritética
L + α β
Nenhum comentário:
Postar um comentário